Paradise

Paradise

Páginas

domingo, abril 25, 2010

Aquífero na Amazônia pode ser o maior do mundo, dizem geólogos!!!!!!

Por clipping
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentou um estudo, na sexta-feira (16), que aponta o Aquífero Alter do Chão como o de maior volume de água potável do mundo. A reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá e tem volume de 86 mil km³ de água doce, o que seria suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes, ainda de acordo com a pesquisa. Um novo levantamento, de campo, deve ser feito na região para avaliar a possibilidade de o aquífero ser ainda maior do que o calculado inicialmente pelos geólogos.

Em termos comparativos, a reserva Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água potável que o Aquífero Guarani – com 45 mil km³ de volume -, até então considerado o maior do país e que passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai. “Os estudos que temos são preliminares, mas há indicativos suficientes para dizer que se trata do maior aquífero do mundo, já que está sob a maior bacia hidrográfica do mundo, que é a do Amazonas/Solimões. O que nos resta agora é convencer toda a cadeia científica do que estamos falando”, disse Milton Matta, geólogo da UFPA.

O Aquífero Alter do Chão deve ter o nome mudado por ser homônimo de um dos principais pontos turísticos do Pará, o que costuma provocar enganos sobre a localização da reserva de água. “Estamos propondo que passe a se chamar Aquífero Grande Amazônia e assim teria uma visibilidade comercial mais interessante”, disse Matta, que coordenou a pesquisa e agora busca investimento para concluir a segunda etapa do estudo no Banco Mundial e outros patrocinadores científicos.

De gota em gota – O geólogo informou que a segunda etapa de pesquisa será a visita aos poços já existentes na região do aquífero. “Pretendemos avaliar o potencial de vazão. Dessa maneira teremos como mensurar a capacidade de abastecimento da reserva e calcular a melhor forma de exploração da água, de maneira que o meio ambiente não seja comprometido”, disse

Para Marco Antonio Oliveira, superintendente do Serviço Geológico do Brasil, em Manaus, a revelação de que o Aquífero Alter do Chão é o maior do mundo comprova que esse tipo de reserva segue a proporção de tamanho da Bacia Hidrográfica que fica acima dela. “Cerca de 40% do abastecimento de água de Manaus é originário do Aquífero Alter do Chão. As demais cidades do Amazonas têm 100% do abastecimento tirado da reserva subterrânea. São Paulo, por exemplo, tem seu abastecimento em torno de 30% vindo do Aquífero Guarani.”

Oliveira disse que a reserva, na área que corresponde a Manaus, já está muito contaminada. “É onde o aquífero aflora e também onde a coleta de esgoto é insuficiente. Ainda é alto o volume de emissão de esgoto ‘in natura’ nos igarapés da região.”

Recuperação da reserva – Oliveira faz um alerta para a exploração comercial da água no Aquífero Alter do Chão. “A água dessa reserva é potável, o que demanda menos tratamento químico. Por outro lado, a médio e longo prazo, a exploração mais interessante é da água dos rios, pois a recuperação da reserva é mais rápida. A vazão do Rio Amazonas é de 200 mil m³/segundo. É muita água. Já nas reservas subterrâneas, a recarga é muito mais lenta.

Ele destaca a qualidade da água que pode ser explorada no Alter do Chão. “A região amazônica é menos habitada e por isso menos poluente. No Guarani, há um problema sério de flúor, metais pesados e inseticidas usados na agricultura. A formação rochosa é diferente e filtra menos a água da superfície. No Alter do Chão as rochas são mais arenosas, o que permite uma filtragem da recarga de água na reserva subterrânea”, disse Oliveira. (Fonte: Glauco Araújo/ G1)

sábado, abril 24, 2010

V FEIRA DO LIVRO DE POÇOS DE CALDAS



De 24 de abril á 2 de Maio, esta acontecendo a V Feira do Livro da cidade de Poços de Caldas, serão ministradas várias palestras com escritores e atores do ramo da Literatura, fora que é uma ótima oportunidade de comprar aqueles livros que sempre adiamos por ter que ir a Livraria, ela esta no ESPAÇO URCA e entrada franca.
Mais informações pelo site http://www.feiradolivropocosdecaldas.com.br/index.asp
Livro nunca é demais, aliás sem eles nós somos de menos!!!!!!!!!

segunda-feira, abril 19, 2010

Biodigestor aperfeiçoado produz gás semelhante ao gás natural veicular

Por Danielle Jordan / Ambientebrasil
Um biodigestor aperfeiçoado, desenvolvido em um estudo em parceria entre a Universidade de São Paulo, USP e a Universidade de Gênova, Unigena, na Itália, produziu 40% mais biogás a partir do esgoto, do que os aparelhos comuns.

O gás é purificado durante o processo, o que faz com que o modelo gere cerca de 50% mais energia. O produto final apresenta, ainda, semelhanças ao gás natural veicular, GNV.

Nos biodigestores os dejetos são fermentados por bactérias que eliminam gases como o metano e o gás carbônico. Na zona rural os biodigestores recebem, geralmente, dejetos de animais, nas grandes cidades, o esgoto pode ser processado em estações de tratamento para a transformação em gás.

No aparelho projetado pelos pesquisadores a fermentação ocorre em compartimentos de vidro imersos em água a 40º Celsius. Os resíduos são agitados por hélices cinco vezes ao dia.

A quantidade de biogás produzido é monitorada por um medidor no tubo de saída. “Podemos identificar se as bactérias estão trabalhando bem, se a cinética de fermentação está sendo otimizada”, explicou o engenheiro agrônomo Ricardo Pinheiro, que ajudou a desenvolver o biodigestor em seu doutorado duplo na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e na Unigena.

Além de todo o processo, microalgas foram acopladas para retirar o gás carbônico e aumentar a concentração de metano, o principal gás do GNV.

O modelo desenvolvido em parceria com a Itália está sendo desenvolvido há seis anos e poderá ser utilizado em estações de tratamento de esgoto e em fazendas, em criadouros de suínos.
*Com informações da USP.

quinta-feira, abril 08, 2010

PARECE MADEIRA MAS....PLÁSTICO???


Hoje saiu na O ECO esta matéria que achei explêndida....

Felipe Lobo

Uma das principais causas do desmatamento desenfreado na Amazônia é o mercado de madeira que aquece não apenas o clima, mas também as principais metrópoles brasileiras. Algumas empresas espalhadas pelo território nacional, no entanto, já descobriram um jeito ecologicamente viável de fabricar um produto semelhante e resistente sem precisar derrubar uma única árvore. É o caso da Cogumelo, que trouxe a tecnologia pronta dos Estados Unidos há cerca de oito anos, país em que a estratégia faz bastante sucesso.

A Cogumelo, basicamente, trabalha com polietileno (um tipo de plástico) de alta densidade, comprado através de cooperativas de catadores de lixo e reciclagem. O processo todo, desde o momento em que a matéria-prima granulada (como embalagens usadas em material de limpeza, engradados de bebida e galões de plástico, por exemplo) chega à fábrica, demora em torno de uma hora e meia. Inicialmente, os flocos grandes são refinados e, em seguida, o resíduo é prensado e higienizado.

“Sempre tivemos cuidado em definir bem o que vendíamos, porque há diversos tipos de madeira plástica no mercado. Separamos todo o resíduo usado e encontramos um resultado homogêneo”, explica Thiago Paúra, gerente comercial da empresa.

A Cogumelo pode, atualmente, produzir em torno de 150 toneladas/mês. O preço, no entanto, ainda é um empecilho. “Comparado com a madeira nobre, a Policog (nome do produto) custa de 10 a 20% mais cara. Mas ela atua bem em diferentes ambientes, como piso, banco de praça, deque de piscina, móveis ou revestimento. E tem a vida útil estimada em mais de 50 anos, sem qualquer necessidade de manutenção. Também não propaga fungos ou absorve umidade”, garante Paúra. O metro quadrado para fazer um deque, por exemplo, sai por 160 reais e qualquer município do Brasil pode fazer encomenda por telefone.

Resíduos industriais

Não é apenas a Cogumelo que produz este tipo de alternativa à madeira. A Ecowood, empresa carioca que entrou nesta seara há cinco anos. Diferente da concorrente, a Ecowood só usa plásticos de indústrias, porque é mais limpo. “Elas são responsáveis pelo resíduo gerado. O mais comum é que paguem para alguém enterrar em um aterro controlado. Caso ele seja desativado, a responsabilidade de recolher o passivo é da própria indústria. Esta é a lei. Nós oferecemos transformá-lo em outra coisa”, avalia Marcelo Queiroga, sócio e administrador da área comercial da empresa.

Ele prefere não usar plásticos encontrados no lixo em função de possíveis infecções, praticidade e custo. A cadeia até que o insumo se transforme no produto final não é tão complexa. Depois de separado, o material passa por um moinho e vira espécie de farinha. Depois, dentro da máquina, sofre um processo termodinâmico e ganha o formato de chapa de madeira.

“Testes feitos na Universidade de Santos asseguram que a madeira plástica pode viver mais de 40 anos sem perda estrutural. Hoje, com o Anti-Raios Ultra Violeta (UV), agüenta sete anos sem perda de qualidade visual, sempre com manutenção zero. E o único aditivo que usamos é o corante, para dar tonalidade”, explica Queiroga.

O administrador afirma que o metro quadrado de sua madeira plástica custa 126 reais, mas que não pode fazer uma relação direta com os preços de madeiras nobres porque a dificuldade de conseguir bons exemplares é cada vez maior.

“Hoje fazemos mobiliário urbano, passarelas, bancadas. Mas já estamos estudando para desenvolver casas com o nosso produto”, completa. Quem tiver interesse em orçamentos pode entrar em contato diretamente com a Ecowood por e-mail ou telefone (abaixo). A venda acontece na Ecoplace, uma empresa parceira que possui arquiteto, capaz de fazer projetos e indicar as formas ideais de acordo com a demanda, e instalador para orientar o consumidor.

No Sul do país

Já no Sul do país, mais precisamente no Paraná, está a InBrasil. A sua história é um pouco diferente: em 2003, criou um laboratório para estudar o plástico que resulta do processo de expurgação nas indústrias recicladoras de papel. Com incentivo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDES), o espaço de pesquisa virou uma indústria de confecção de madeira plástica, que hoje dá nome à empresa.

“Hoje, três indústrias, de Santa Catarina e Paraná, nos enviam cerca de 270 toneladas de plástico por mês, que iriam para os aterros. Tivemos muita despesa, o risco era grande, mas começamos a produzir em 2005. Agora, temos um projeto de expansão. O Material entra em uma forma de composto e processamos tudo, apenas com água e o maquinário”, explica Marco Sterle, um dos proprietários da InBrasil.

São inúmeros os produtos finais oferecidos, assim como manuais de montagem. Por isso, é difícil dizer qual o preço cobrado. Mas, apenas como referência, Sterle afirma que um metro de quadrado de assoalho sai por volta de 60 reais, com longa duração. Eles também fazem entrega em todo o território nacional e enviam o lodo final que sobra do processo para as próprias indústrias que forneceram a matéria-prima. Lá, o efluente é tratado. Ou seja, não há qualquer resíduo jogado na natureza.

Serviço:

Rio de Janeiro
Cogumelo
21. 3408.9000
policog@cogumelo.com.br

Ecowood
21 3656.3934 e 21 3656.3887
ecowood@ecowoodrio.com.br
contato@ecoplace.com.br

Biomas perdem hectares para a produção de carvão

Biomas perdem hectares para a produção de carvão

Ministério interdita empresas por irregularidades na venda de fertilizantes

Ministério interdita empresas por irregularidades na venda de fertilizantes

terça-feira, abril 06, 2010

Philips pretende ampliar pontos de coleta do programa “Ciclo Sustentável”


Em dezembro de 2008, a Philips do Brasil lançou em Manaus, no Amazonas, o programa piloto Ciclo Sustentável Philips, com o objetivo de ajudar os consumidores finais a destinar os produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos quebrados e sem uso. Atualmente, a iniciativa cresceu em todo o país e contempla 25 cidades brasileiras. De acordo com a Philips, o projeto quer ter pontos de coleta em todos os estados do país.

O programa coleta todos os tipos de aparelhos eletroeletrônicos e eletrodomésticos da marca Philips, como TVs, aparelhos de áudio e vídeo, cafeteiras, entre outros. Ao ser coletados, os materiais são encaminhados para um descarte adequado, por meio da empresa Oxil, evitando danos ao meio ambiente. “Dessa forma, os produtos completarão seu ciclo de vida de maneira sustentável”, afirma nota no site da organização.

“A maioria dos produtos da Philips é colocada na tomada, consumimos muita energia. O que fazemos hoje é pensar no que vamos deixar para o futuro, satisfazendo as gerações atuais sem comprometer as futuras”, explicou Renata Macedo, gerente de Sustentabilidade da Philips do Brasil.

Há cerca de dois anos, a empresa holandesa passou a investir intensamente em sustentabilidade. Em 2009, os produtos ambientalmente corretos da empresa representaram um total de 31% das vendas globais de US$ 33 bilhões, contra 23% em 2008. Durante o período, foram mais de 400 milhões de euros investidos e 800 produtos sustentáveis lançados.

Como participar do Ciclo Sustentável

Em relação ao programa Ciclo Sustentável, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Informações ao Consumidor da empresa, através dos números (11) 2121-0203 (Grande São Paulo) e 0800-701-0203 (demais regiões).

No site da organização, também tem um mapa do Brasil, no qual é possível saber os estados e os endereços dos pontos de coleta.

Também é possível acionar o serviço de coleta domiciliar. O consumidor telefona para o o Centro de Informações ao Consumidor e solicita a visita do posto autorizado, que recolhe o produto. A diferença nesse caso é que tal alternativa envolve custo.

Lixo eletrônico

Recentemente, a ONU divulgou um relatório preocupante sobre o descarte indevido de lixo eletrônico. Segundo a entidade, a destinação incorreta nos países em desenvolvimento deverá sofrer um aumento entre 400% e 500% até 2020, em comparação com os níveis de 2007.

De acordo com o estudo, o Brasil é o mercado emergente que gera o maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano. Só de computadores (PCs) são abandonadas 96,8 mil toneladas métricas anualmente, o equivalente a meio quilo por habitante.

Fonte: EcoD

domingo, abril 04, 2010

NOVO MINISTRO DEFENDE AUMENTO DE PRODUÇÃO COM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

O novo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse nesta quarta-feira(31) que a compatibilização entre o aumento da produção agrícola e a necessidade de preservação ambiental seguirá sendo o grande desafio de seu ministério. Durante a cerimônia de transmissão de cargo, ele criticou quem elabora as políticas ambientais sem conhecer a realidade do campo.

“Quem melhor sabe como preservar é o produtor rural, porque faz isso com a vegetação, com os mananciais. Não são aqueles que, a distância, ainda que com boas intenções, pensam o mundo a partir de suas cabeças. Temos que fazer isso com respeito”, afirmou.

Rossi disse que dará continuidade às ações encampadas pelo ministro Reinhold Stephanes e destacou a luta de seu antecessor por aquela que foi considerada a maior preocupação do setor: os fertilizantes, cujo projeto para regular a exploração foi entregue nesta terça-feira(30) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Apesar de ser uma das mais produtivas, há um pé que não está funcionando na agricultura brasileira. Temos alta dependência da importação de fertilizantes. Precisamos do apoio da Petrobras e de empresas privadas, como a Vale, para alcançar a autossuficiência. O ministro Stephanes se dedicou muito a isso e vamos dar continuidade”, disse.

Quanto ao apoio à comercialização de grãos, o novo ministro disse ter uma boa experiência no assunto, conquistada ao longo dos pouco mais de dois anos em que foi presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo ele, é unanimidade entre os técnicos do Ministério da Agricultura que alguns detalhes propostos pelo Ministério da Fazenda nas portarias interministeriais “engessa” todo o mecanismo de apoio aos produtores.

O substituto de Rossi na presidência da Conab ainda não foi escolhido. Segundo o recém empossado ministro da Agricultura, o presidente Lula encarregou a ele e ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a tarefa. “Teremos, se possível, uma solução interna.”

No lugar de Minc, Izabella Teixeira assume Ministério do Meio Ambiente

No lugar de Minc, Izabella Teixeira assume Ministério do Meio Ambiente

sexta-feira, abril 02, 2010

Gestão dos Recursos Hídricos



01/04/2010 - Por Ruth Hiromi Harada



A preservação da água e seus impactos para as empresas


Embora muitas companhias direcionem esforços para iniciativas “verdes” relacionadas a emissões de gases e conservação de energia, ainda são poucas as que se preocupam com a conservação da água no planeta. Em 2050, quando se espera que a população mundial atinja a marca de 9,4 bilhões de pessoas, a água terá se tornado uma das “commodities” mais raras e valiosas do mundo. Atualmente, 884 milhões de pessoas no mundo não possuem acesso a fontes seguras de água potável. Destas, mais de três milhões morrerão até o final desse ano em decorrência de doenças relacionadas à água.

Recentemente a IBM realizou uma pesquisa com mais de 100 executivos dos setores público e privado. A pesquisa apontou que, apesar do custo com o tratamento e o fornecimento de água tender a crescerem na próxima década, muitas empresas ainda não se adaptaram para encarar esse desafio. 77% dos entrevistados reconheceram que o gerenciamento da água é fundamental para os negócios, porém 51% afirmaram não ter nenhuma orientação formal da companhia para conduzir esse tema e 63% relataram não possuir acesso aos sistemas integrados de gerenciamento de água.

As empresas são consumidoras intensivas de água. Os produtores de bebidas, por exemplo, utilizam aproximadamente 300 bilhões de litros por ano. São necessários 10 litros de água para a produção de uma folha de papel e 10.855 litros para um único par de calças jeans. Quando consideramos tanto o consumo atual como as previsões futuras de limitação de água, fica claro que as empresas precisam começar a tomar medidas para promover a conservação deste recurso. Alguns pontos que, na minha opinião, precisam ser considerados:

Faça com que a preservação da água seja uma prioridade
Estude possibilidades de aprimorar os processos de manufatura, visando reduzir o consumo de água, e estimule seus funcionários a também cortar o consumo pessoal na empresa. Veja o exemplo da Starbucks, que entrou para a lista “Green 11” (as 11 empresas que mais conservam os recursos naturais nos EUA), publicada pela revista digital Portfolio, em 2008. Apesar de utilizar grande quantidade de água na produção de bebidas –140 litros para uma xícara de café – a empresa utiliza tecnologia que ajudam na economia de água. Lava-louças eficientes, água com alta pressão e funcionários treinados para operar o equipamento também levam à redução do consumo.

Envolva a comunidade
Envolva a empresa em programas de tratamento da companhia local de água ou de ONGs voltadas para a preservação do meio-ambiente. Também considere patrocinar eventos locais para ajudar a educar a comunidade sobre seu compromisso com a água e sobre como esse recurso é especialmente importante em sua região. Outra forma de colaborar é desenvolver pesquisas sobre o uso e a conservação da água, que possam ser usadas tanto pela sua empresa como pelos concorrentes.

Em abril de 2007, a IBM e a The Nature Conservancy (TNC) anunciaram uma colaboração tecnológica para usar a tecnologia e a ciência em favor da proteção dos rios. A parceria visa criar um sistema de suporte de decisão, a ser usado para examinar cenários de planejamento futuro e guiar políticas sustentáveis de uso de água para grandes rios do mundo inteiro. O projeto piloto esta sendo realizado no Brasil com os rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari, e depois será replicado em outros rios do mundo.

Entre em contato com outras empresas – até mesmo concorrentes
Pense em formar uma parceria similar ao “Beverage Industry Environmental Roundtable”. Criada em 2006, essa organização reuniu doze empresas – incluindo a Coca-Cola, Diageo, Nestlé, Anheuser Busch InBev e PepsiCo – para trocar informações sobre redução do consumo, reutilização, preparação e providências para eventual falta de água. A organização também coleta e compartilha práticas relacionadas à preservação de água e proteção de recursos.

Continue a lançar tendências
A Levi Strauss & Co. fechou, recentemente, uma parceria com a Goodwill para criar etiquetas de roupa que encorajam os consumidores a lavarem suas roupas com água fria e pendurá-las para secar, e doar as velhas à Goodwill. Embora modesta, essa iniciativa demonstra como cada organização pode encontrar seu caminho para reduzir o impacto ambiental de suas atividades.

* Ruth Harada é Executiva de Cidadania Corporativa da IBM Brasil

quinta-feira, abril 01, 2010

Governo pretende Construir Mais Hidrelétricas!!!


Por: Guilherme Costa | Categoria: Economia, Equipamentos, Geração de Energia, Hídricos, Matérias, Política | Tags: economia, Geração de Energia, Hidroelétricas, PAC2, Política

O governo pretende construir dez usinas hidrelétricas, de modelo plataforma, e mais 44 hidrelétricas convencionais com recursos do Programa de Aceleração Crescimento (PAC) 2 – um investimento que totalizará R$ 116 bilhões.


As usinas plataforma se parecem com as estruturas para exploração de petróleo em alto-mar. Elas ficarão na Amazônia, em áreas isoladas. Assim, o Ministério de Meio Ambiente pretende aproveitar o potencial hídrico-energético da região, reduzindo os impactos ambientais.

O estado do Pará será o que mais terá esse tipo de usina hidrelétrica – sete no total. Além delas, o estado também receberá as usinas convencionais de Belo Monte, Marabá e Santa Izabel. As duas primeiras são remanescentes do PAC 1. O Amazonas também terá uma usina plataforma e Mato Grosso, duas.

A Região Sul do país receberá quase a metade das usinas convencionais previstas no novo PAC. Ao todo, 20 hidrelétricas serão construídas no Rio Grande do Sul, Paraná e em Santa Catarina. Dessas, oito deveriam ser concluídas com recursos do PAC 1 e não foram. Outras oito também já estavam previstas no PAC 1, mas as obras já tinham previsão de serem concluídas após 2010. Apenas quatro delas são de fato lançamentos do novo PAC.

O estado de Goiás será o que mais receberá usinas convencionais individualmente. Serão 12 no total, sendo que oito estavam previstas no PAC 1.